Esse é um titulo que a sociedade bem conhece, e em todos os patamares da sociedade tem uma prostituta, em alguns casos não conseguimos distinguir a prostitua da prostituição. Nem a pessoa de sua pratica, na somatória dos fatos o que se termina diferenciando da palavra que vai ser avaliada em sua totalidade muito mais por uma questão social do que comportamental, que envolve a classificação social da praticante do ato, ai se classifica da seguinte forma; prostituta rica; garota de programa, a pobre, é simplesmente puta.

Tem puta vulgar, puta seria, puta desonesta, puta honestíssima, e aquela que não nega a ninguém que puta, essa é daquela que ate Jesus resolveu salva-la, e que quando nos olha diz; sou o que sou e não nego a ninguém, como e bebo com meu trabalho, e não é que esta certa, só os hipócritas se escandalizam com uma puta, porque ate nas melhores camas da sociedade se pratica a putaria, cito como exemplo, os políticos brasileiros tem exemplo melhor de putaria.

A putaria religiosa e entre tantas outras formas, a putaria da saúde pública, a putaria da educação pública, enfim se fossemos identificar as muitas formas de putarias que são praticadas no Brasil passaríamos a noite toda. E a sociedade sabe disso, sabe tanto que tentam esquecer as putas para agredir as diversificadas formas de opção sexual enraizadas na cultura brasileira.

Existe putaria maior que esta briga entre etéreos e homossexuais, temos que parar com esta putaria de sociedade conservadora que uma farsa, e discutirmos assuntos sérios, como a melhoria da educação publica, investimentos para a saúde pública que mata milhões de brasileiros nas filhas dos hospitais por falta de médicos e espaços nas unidades, temos que discutir o crescimento assustador das drogas em todos os bairros das grandes cidades, e pequenas por sinal, fora disso, tudo é uma bela putaria, desculpe a linguagem popular do texto mais como o assunto esta em qualquer camada da sociedade não terei problemas em receber elogios nem aceitar as criticas dos que por alguma razão acreditam não entender a putaria nossa de cada dia..

De Jorge A. Barbosa